top of page
emdr_puppets_1762.png
EMDR
Terapia EMDR COM CRIANÇAS

A utilização da Terapia EMDR com crianças pode trabalhada com crianças desde o período da gestação da mãe, parto e do período pré-verbal, principalmente quando o terapeuta encontra história de traumas relatados pelos pais.

​

O protocolo padrão do EMDR deve ser adaptado para o trabalho com crianças como sugere  Ahmad (2007), onde  o protocolo ajustado à criança para dessensibilização e reprocessamento dos movimentos oculares (EMDR) foi utilizado em pesquisas. Segundo o autor da pesquisa, algumas modificações ajustadas à criança foram feitas no protocolo original baseado em adultos e nas medições dentro da sessão, quando o EMDR foi usado em um ensaio clínico randomizado (ECR) em trinta e três crianças de 6 a 16 anos de idade com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).  O EMDR foi aplicado após certas modificações ajustadas à idade e ao nível de desenvolvimento da criança. O tamanho médio do efeito do tratamento foi maior na reexperiência e menor na escala de hiperexcitação. A idade da criança não produziu efeitos significativos nas variáveis dependentes do estudo. Um protocolo ajustado à criança para EMDR é sugerido após ser aplicado em um ECR para TEPT entre crianças traumatizadas e psicossocialmente expostas.

​

De acordo com Shapiro (2001) “ “Eventos traumáticos despertam nas crianças sensações de desproteção, insegurança e geram crenças negativas acerca de si mesmas e do mundo. ” (Shapiro, 1995)

 

Para que o profissional trabalhe com a terapia EMDR com criança é  necessário que seja formado em EMDR,  tenha experiência clínica no trabalho terapêutico com crianças, e conhecimento das fases do desenvolvimento infantil. Para cada idade da criança o manejo do protocolo pode exigir esta expertise do profissional para ter um bom retorno terapêutico.

​

Como a terapia EMDR é uma terapia faseada é importante que o profissional tenha material lúdico o suficiente para trabalhar em cada fase do processo.  Desta forma, aplicando técnicas e procedimentos compatível a cada fase da criança o profissional pode ajudá-la a expressar suas dificuldades e seus traumas e dar condições melhores para o tratamento tornar-se eficaz.

​

No trabalho com o uso do EMDR com crianças o resíduo traumático pode desaparecer mais rapidamente, o que pode ser justificado pelo fato da criança ter uma rede de memória com poucas experiências e, portanto, menos associações a serem acessadas. Nas crianças, da mesma forma que no adulto, a patologia é conceituada como experiências e informações que foram armazenadas disfuncionalmente no cérebro e o trabalho com EMDR pode acessar diferentes aspectos da memória traumática, o que poderá ocasionar uma resposta mais adaptativa. Na sessão de EMDR, as memórias que não foram processadas de forma adaptativas podem ser trabalhadas nos pilares básicos da teoria que estão ligadas às imagens, crenças positivas e negativas, emoções e sensações corporais que a crianças traz nos sintomas e nas queixas das mesmas e dos pais.

​

Quando finalizamos o  processo terapêutico, os sintomas de desconforto são reprocessados, e mesmo que a situação seja lembrada, ela não vai ter mais a força sensorial e emocional da experiência.

Benefícios que o EMDR traz para as crianças:

​

  1. A exposição a memórias traumáticas é mais curta e o reprocessamento ocorre de maneira rápida por isso. Além disso, em crianças, pode-se utilizar objetos intermediários ser feito de forma indireta e simbólica, por isso gera menos angústia e desconforto nelas.

  2. É uma terapia de reprocessamento cerebral de experiências traumatogências e um tratamento bem realizado pode ajudar a criançaO terapeuta não agenda exercícios para casa, então o trabalho é feito no horário da consulta.

  3. Durante o processo, a criança é ajudada a adquirir recursos e ferramentas que poderão ser utilizadas futuramente para lidar com dificuldades emocionais.

  4. É uma terapia rápida, eficaz e completa, pois trabalha emoções, crenças e sensações corporais.

 

A melhor terapia para transtornos mentais

Em suma, a terapia EMDR em crianças consegue uma integração das diferentes áreas cerebrais envolvidas na memória traumática (amígdala, hipocampo e córtex frontal). Assim, o evento pode ser devidamente processado pelo sistema nervoso e os sintomas de desconforto são eliminados, bem como os comportamentos desadaptativos. Por tudo isto, é uma das intervenções mais recomendadas nas mais diversas patologias mentais.

​

 

TRATAMENTO DE TRAUMAS E FOBIAS

​

​

​

​

​

Trabalho apresentado no 2º Congresso Brasileiro de EMDR

​​Palestrante: Ana Lúcia Gomes Castello - Psicóloga Clínica, Doutora em Psiquiatria Clínica (UNIFESP/SP), Mestra em Psicologia Clínica (PUC/SP), Psicodramatista, Terapeuta de Casais e Famílias, Trainer em EMDR, Supervisora de EMDR (EMDR Institute e EMDRIA) Terapeuta Certificada de EMDR (Emdria), Terapeuta de Brainspotting.

Este trabalho foi realizado numa Clínica Pediátrica, CLIAP, em São Paulo, Brasil, com 450 crianças na idade de 0 a 12 anos. Estas crianças vieram para tratamento psicológico com queixas de fobias e traumas simples e complexos. Foram utilizados 2850 protocolos de EMDR individual com as crianças e 220 protocolos individuais com os pais. Estes pais vieram para tratamento psicológico por intermédio do pediatra da clínica com queixas de dificuldades na condução do papel parental.  Objetivos: Este trabalho é o início de uma pesquisa com EMDR com crianças, onde a técnica é utilizada como articulação metodológica no trabalho terapêutico com crianças e pais nas diversas situações de vida familiar, e tem sido realizado nos últimos cinco anos. Os atendimentos são feitos com EMDR individuais com as crianças e EMDR individuais com os pais quando necessário. Resultados: conseguimos obter um processamento das situações que foram trazidas como queixas pelos pais e pelas crianças, onde aparecem processos terapêuticos evidenciados pela elaboração dos traumas da Matriz de Identidade ligados a essas situações e o reprocessamento e rematrizações obtidas pelo EMDR.

Palavras-chave: crianças; fobias; traumas; processamento, EMDR.
Trabalho apresentado no II Congresso Brasileiro de EMDR
Brasília, 15 à 18 de novembro de 2012.

​

https://www.researchgate.net/publication/5993339_Applying_EMDR_on_children_with_PTSD

 

Shapiro, F. ( 1995 ). Desensibilização e reprocessamento do movimento ocular. Nova York : Guilford Press. USA

 

Siga no Instagram   @ equilibriomentecorpoemdr5

 

 

TERAPIA EMDR PAIS E FILHOS

Exercer o papel parental torna-se uma tarefa para os pais que despreparados utilizam sua bagagem de vivências despreparados utilizam sua bagagem de vivências com as famílias de origem para reproduzirem os padrões, que nem sempre são os melhores, mas os que deixam os pais mais confiantes no exercício deste papel.

​

Estabelecer limites e regras durante todo o processo de desenvolvimento emocional dos filhos nos dias de hoje é uma situação que exige dos pais um desgaste emocional muito grande pela gama de estímulos e diversidade que a vida atual apresenta.

​Os pais que procuram ajuda para desenvolver com mais eficácia o papel parental se beneficiam e conseguem desmistificar o estigma de que ser “pais é padecer no paraíso”.

​O treinamento destas habilidades podem ser desenvolvidas em contexto terapêutico para que os mesmos possam sentir-se mais seguros no dia a dia com seus filhos.

​A ferramenta terapêutica utilizada com a técnica do EMDR com pais e filhos tem sido muito eficaz na condução deste processo e facilitado as relações familiares.

​– Atendimento Terapêutico com pais para desconstruções intergeracionais e reconstruções do papel parental em 20 sessões de EMDR.

​– Atendimento com os filhos para processamento de experiências traumáticas ou familiares que possam ter causado dificuldades na convivência entre os membros da família em 20 sessões.

 

Siga no Instagram   @emdrpaisfilhos

 

 

EMDR E PERFORMANCE NOS ESPORTES

​

 

 

 

 

 

 

 

 

​

                                                                           Maria Carolina Santiago (Carol Santiago)

                                                                                                 Nadadora paralímpica de natação

                                                                                                 Campeão Mundial e Paralímpica

                                                                                                 Carol tem realizado trabalho terapêutico com a terapia EMDR desde

                                                                                                 outubro de 2018.

​

Os psicólogos que trabalham com atletas deparam-se cada vez mais com problemas de desempenho no desporto, onde os atletas perdem subitamente a capacidade de executar movimentos automáticos ( Rotheram, Maynard, Thomas, Bawden, & Francis, 2012 ). Quando percebemos que os atletas descrevem momentos de bloqueios de desempenho, relatam que em determinadas situações eles tem movimentos travados, paralisados ​​e congelados e são sustentados por um componente agressivo de ansiedade. Na leitura da neurociência estes momentos acontecem pela ativação do sistema límbico que denotam uma sensação de perigo ou ameaça para o atleta e a resposta imediata pode ser de luta, fuga ou congelamento. Os sintomas físicos geralmente são acompanhados de extrema ansiedade, pânico e frustração. Na terapia EMDR utilizamos o rastreamento de traumas de performance física, onde os traumas físicos podem desorganizar emocionalmente o atleta; como também os traumas psicológicos advindos de uma má performance, um medo de competir ou até mesmo de sinais dados por familiares ou comissão técnica questionando verbalmente a performance do atleta. Alguns estudo têm testado hipóteses de que o reprocessamento de eventos de vida significativos relacionados a performance e a atenção aos sintomas emocionais disfuncionais podem eliminar o bloqueio de desempenho e os sintomas relacionados e que, desta forma,  o indivíduo recuperaria a sua capacidade de executar a habilidade afetada.  Estas descobertas sugerem que experiências de vida anteriores podem estar associadas ao início de bloqueios de desempenho e que o EMDR com exposição gradual pode oferecer um método de tratamento eficaz.

​

Rotheram, Maynard, Thomas, Bawden, & Francis, 2012 . In Bennett, Jenn | Bickley, James | Vernon, Tim | Olusoga, Pedro | Maynard, Ian (2017). Evidências preliminares para o tratamento de bloqueios de desempenho no esporte: a eficácia do EMDR com exposição graduada. Jornal de prática e pesquisa de EMDR. Vol.11.

 

Siga no Instagram   @emdresportes

 

Terapia EMDR para o trabalho com performance

image.png
image.png
bottom of page